segunda-feira, dezembro 07, 2009

EM BRANCO


Páginas em branco para uma mente com palavras que se recusam a sair.
Limitação do papel ou do vocabulário?
Voz rouca para ouvidos cansados.
Ou voz cansada para ouvidos roucos?
Arrumou um teclado e fez.
Não da forma que planejou mas, fez.

Leveza no ar, com página escrita.
Não tem mais o branco, o vazio, o quase medo.
Tem espera.
Tem o tinteiro que voltou a funcionar.
Tem o velho que findou.

5 comentários:

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

É isso aí: escrever é quase que vomitar o que se sente... Bjos!

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

PS: Olha só a imagem do meu último post (POSTEIO)... Coincidências... ai, ai...

mãe de lara disse...

ow Natália, que lindo o que vc escreveu lá no meu blog. Uma pena que vc não conheceu seu pai, ainda deve doer, por isso agradeço por compartilhar isso comigo. Quero que minha filha pense assim.. q nem vc, fique feliz por me ver feliz! Eu sofri muito para chegar aonde estou, e mereço encontrar (se não já tiver encontrado, nunca se sabe, ne?!) uma pessoa pra mim! :D

Beijocas!

E eu adorei uma coisa no seu poema: ele é moderno, mesmo tendo o tinteiro, vc "Arrumou um teclado e fez."! hahahahah

mãe de lara disse...

natália, aparecaa! tás sumida!
tem dengo pra vc lá no blog!
Beijocas!

Anônimo disse...

É...
às vezes nos encontramos a sós com folhas em branco e palavras que se recusam a sair.
Parece que as palavras já não cabem na gente e isso incomoda um bocado!
Adorei o post.

=*