quarta-feira, setembro 23, 2009

RIO DE PESSOAS LINDAS

Dizer que a paisagem do Rio de Janeiro é linda, torna-se redundante. A gente vê isso nas fotos dos sites de busca, nas revistas turísticas, nas propagandas comerciais.

Quero falar aqui das pessoas lindas do Rio.
Cheias da beleza natural do litoral mas, principalmente, de afeto, de respeito, de gentileza.
Não dá para generalizar afinal, nada na vida é 100% de um jeito.
Só que de notícias ruins sobre as pessoas do lugar a mídia está cheia.
O que quero é ver capturado pela televisão o vigia que informa cuidadosamente o caminho correto; é o cobrador que faz os turistas sentirem-se menos deslocados como o alvo dos paparazzis; a gentileza de uma senhora informando a hora destacada na capa dos jornais; dois estranhos ganhando espaço no outdoor por estarem preocupados com o ato ingênuo da turista, que pode ser perigoso naquele local.

O que o mundo precisa para ser melhor é que as pessoas boas se destaquem, que seus atos sejam divulgados, estampados em cada esquina. Chega das notícias ruins, aquelas que só destacam a maldade porque atrai a atenção; chega de acordar com a ênfase dos problemas do mundo dentro de casa, de parar no sinal e ver a divulgação do sofrimento alheio como forma primeira e mais importante de informação, fonte inesgotável de lucros.
Quando as boas ações forem especialmente divulgadas, talvez possamos aprender mais o bem com o outro e reconquistar a verdadeira fé na humanidade.


sábado, setembro 12, 2009

MEDO

Quando você se irrita por aquelas coisas que digo e faço, tem razão.
Esse é meu recurso automático de defesa contra o medo; minha necessidade desesperada e angustiante de evitar a repetição do filme ruim. É também egoísta.

Essa repetição teimosa que, por mais que eu tente, deseje, lute com todas as minhas forças e quase acredite na racionalidade das probabilidades e nos objetivos Maiores, volta sempre.
Causas destintas mas, com a mesma conseqüência.

Um raio cái incontáveis vezes no mesmo lugar!
E, para esses acontecimentos que não posso mudar, resta-me agarrar a certeza de um objetivo temporariamente oculto. Para os que tenho participação, tenho que lutar contra eu mesma.